Dep. CHS
A ESCRAVATURA NO SÉCULO
XVIII
No século
XVIII as riquezas do Brasil aumentaram com a descoberta de ouro e diamantes, no
interior. Então os Portugueses iam buscar escravos a África. Como tinha de ser
em grande quantidade, os Africanos do litoral roubavam pessoas do interior para
serem levadas para o Brasil, para trabalharem nos engenhos, nas plantações de
cana-de-açúcar e nas minas, na exploração de ouro e de diamantes.
Os Portugueses
trocavam caixas de armas de fogo por escravos africanos. Os escravos eram
transportados num navio negreiro. Os homens eram empilhados no fundo do porão,
acorrentados. As mulheres reservavam a segunda encoberta, as que estavam grávidas
iam na cabine de trás. As crianças eram amontoadas na primeira entrecoberta.
Para dormir, caiam todos uns por cima dos outros. Para fazerem as necessidades
tinham de sair do seu lugar e ir às sentinas, mas, como muitos tinham medo de
perder o lugar, faziam aí mesmo as suas necessidades. O calor e o cheiro
tornavam-se impossíveis.
Muitas pessoas ficavam doentes e depois
morriam. As mulheres grávidas tinham os filhos nas piores condições e também
morriam. Algumas pessoas, que não queriam aquela vida, suicidavam-se.
A comida era uma papa que não chegava para
todos, por isso, os portugueses dividiam as pessoas para lhes dar de comer: os
doentes não comiam, só os saudáveis. Não havia pratos, nem garfos. Os escravos
comiam a comida nas mãos.
Em alguns barcos a carga era grande, por
isso atiravam os escravos, atando-os numa corda, atiravam-nos para o mar, onde
eram comidos por tubarões.
Muitas vezes, os portugueses violavam
mulheres negras enquanto batiam nos homens, para lhes meter medo.
Quando chegavam ao Brasil, tomavam banho,
vestiam uma roupa e iam para cima de um estrado, onde eram leiloados como
produtos. Quem desse mais dinheiro comprava o escravo.
Ana
Matilde, nº 3 e Ana Rita, nº4 - 6ºA
Vida de escravo
É um dia
soalheiro numa vila pacífica onde tudo é calmo, uns africanos de outra vila
mais poderosa raptam os habitantes com redes e arrastados até à costa são
vendidos aos “brancos” em troca de armas. Posteriormente são levados para um sítio
terrível, um navio negreiro onde nenhum negro quer ficar mas, não são negros
nem africanos, são escravos!
No navio
não há pesadelo pior, são maltratados e o ambiente é muito desagradável. A
comida, bem, a comida são papas de aveia comidas no porão com as mãos mas, nem
todos comem, os doentes ficam à fome para mais tarde morrerem ou serem mortos.
Os escravos são tantos que alguns não têm lugar. Os que têm, com medo de o
perder, fazem ali mesmo as suas necessidades e algumas das mulheres estão
grávidas ou têm bebés. Algumas mães não conseguem suportar aquela vida por isso
atiram-se para a água, suicidando-se.
Os “brancos”, com medo que o barco se afunde,
mandam os escravos para o fundo do oceano através de uma espécie de âncora
feita com uma rede e pedras.
Finalmente
chegamos a terra. Os escravos são lavados e postos em exposição onde os
“senhores do engenho” escolhem e compram os melhores e o destino dos escravos
está traçado, estão destinados a trabalhar até à morte, se tentarem fugir são
apanhados pelos capitães do mato e o único que os apoia é o padre mais ligado a
Deus, chamado Jesuíta
Esta é a
história de um escravo.
Trabalho
realizado:
André Luís, Nº 5, 6º A
2016/17
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Autor: Maria Lucia Ferreira Faria
Grupos: Departamento de Ciências Humanas e Sociais - Grupo 200 - Português e Estudos Sociais-História (novo) - Conselho de Diretores de Turma - Turma 6º ano A - Turma 6º ano B - Turma 6º ano C - Turma 6º ano D - Turma 6º ano E - SE - Dir. Turma - Eq, Cidadania -
Em: 2016-11-11 17:13:14